terça-feira, 7 de abril de 2009

Vinte batutas para uma orquestra de sete biliões

O grande concerto foi em terras de sua majestade! E depois que os panos caíram não podia deixar de “ratar” o acontecimento... Ah... Os biliões não estiveram lá, claro! Mas o dinheiro velho e novo tiveram direito ao acesso a grande sala.
Os que não têm nem um nem outro nada mais podiam fazer do que ficar com o coração nas mãos! Tamanho era o medo de que não caísse nas suas mãos permanentemente estendidas os habituais tostões... Mas ainda tentaram jogar psicologicamente com as regras de cavalheiros, “palavra dada é palavra dada”, mas podem ter a certeza de que não foi isso que não os fez ficar com uma mão na frente e outra a trás.
Enquanto isso o dinheiro novo soma e segue, as suas cordas vocais vibraram pela primeira vez na reunião dos mais velhos! Nos tempos da vítima do sapato estes não teriam passado, tal como ele agora, de poeira!!
Na distribuidora de papel é que as coisas vão mudar, entrou mais papel, estão tramados os que reclamam da corrosão do poder voto. Agora é que não vão usar mais calças dentro das suas próprias casas! Afinal não conseguem elevar a "voz"...
Mas quem não anda a dormir é uma certa espécie semelhante ao molusco... Aprendeu com outra espécie do seu habitat que “camarão que dorme a onda leva”, decidiu meter algum na distribuidora! Afinal o dinheiro fala todas as línguas... Ou então agora vai falar! Será um camarão falante não apenas da língua do poeta zarolho... Estou a ver que esse ainda vai vender a alma ao diabo ou então vai pôr milhões a fazerem isso! Tanto cercou as meninas multilaterais que já conseguiu uma. A ver vamos se tem estofo para aguentar a “mãe”... Mas tem se portado bem que até mereceu elogios de um sonhador de peso...

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